Sunday, October 12, 2008

Dead Fish - Noite


Há ordem no caos e desordem por todos os lados. Música é entretenimento? Diversão? Desabafo? Que tal ser isso tudo e muito mais. A banda capixaba Dead Fish está colocando em prática essa máxima. Já trilharam seu caminho no underground nacional, tendo lançado CDs e tocado em todos os cantos do Brasil. Inclusive acompanhando bandas internacionais como as norte-americanas Shelter, All e Pulley. Agora chegou a hora de cruzar a fronteira entre o indie e o mainstream. Alguém aí pensou em “La Migra”? Quem sabe... O certo é que Rodrigo (voz), Alyand (baixo), Nô (bateria) e Philippe (guitarra), estão dispostos a isso. Como aliada o grupo tem a Deckdisc, que se responsabilizou pelo lançamento de “Zero E Um” e "Um Homem Só". Enquanto Bush se diverte bombardeando o Afeganistão e Bin Laden provavelmente planeja a vingança, por aqui o Dead Fish faz seu contra-ataque. E a arma escolhida é o hardcore! Porque todo dia é dia de revolução! "Hoje é o dia da revolução, não há ninguém nas ruas." Leonardo Panço / DeckDisc - Março de 2004. Indo ao show da banda, você pode ver o cantor fazendo o "moon walk" de Michael Jackson ou cantando um trechinho de alguma música do Tim Maia. O quase intocável mundo fechado do punk rock se rendeu às boas idéias. Afinal, para que limites bobos e enclausuradores? A música não foi feita para isso. Já que não há limites, é possível imaginar as pessoas dançando de todas as maneiras em "Sonhos Colonizados", como no meio de uma roda de pogo, ou de olhos fechados, cantando o refrão de "Por Não Ter o que Dizer". São as melodias dobradas da voz (com ajuda de Alyand e Philippe) que tornam isso possível?
Se um dos versos do Dead Fish diz que "há urgência em estar vivo", entenda como queira, mas o que mais pode ser dito? Musicas retirada do album "Afasia" (2001)!

www.deadfish.com.br

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